O teamLab vem explorando a forma como os seres humanos compreendem o mundo, as fronteiras que nele observam e a percepção de continuidade.
Esta exposição apresenta obras baseadas no conceito de
Espaço Ultrassubjetivo, proposto pelo coletivo.
Quando o mundo é recortado por lentes ou pela perspectiva em uma imagem em movimento, o espaço dessa imagem parece existir do outro lado da tela, que se torna uma fronteira. Com o ponto de vista fixo, perdemos a noção de nosso corpo. Além disso, ao focar nossa percepção em um único ponto, entramos facilmente em um estado hipnótico em que a intenção e o espírito crítico se perdem.
As telas das obras baseadas no Espaço Ultrassubjetivo não se tornam uma fronteira, o que torna difusas as margens entre o espaço do observador e a obra. Com um ponto de vista móvel, podemos caminhar livremente ao contemplar a imagem; sem criar foco, é possível expandir a perspectiva infinitamente. O olho não é guiado para lugar algum, o que nos permite um olhar voluntário sobre a imagem.
As flores vistas aqui repetem o ciclo de vida e morte perpetuamente, desabrochando e se espalhando pela influência dos visitantes. Ao tornar o visitante parte da obra, turvam se as bordas entre o mundo da obra e o mundo do observador.
Em
Vida e Morte Contínuas no Agora da Eternidade, as flores mudam de estado diariamente, seguindo as estações do ano. A obra fica mais clara ou mais escura, acompanhando a aurora e o pôr do sol da cidade de São Paulo.
Esperamos que os visitantes experimentem o espaço e o tempo criados por obras que formam um contínuo sem fronteiras, percebendo ativamente o mundo através de seus corpos.